terça-feira, 27 de abril de 2010

Em uma conversa com o meu querido Alexandre (Rabelo – pouco tempo de convivência “física”, muita identificação), a gente ficou falando (sem influência de vasodilatadores) sobre o fluxo da vida e a gente se deixar levar por ela. Depois disso, fui tomar um banho – e banho é meu momento de reflexão. Então pensei nos acertos, nos erros e na relação entre eles.

SOBRE ATOS REPETITIVOS E A VIDA EM SI

Normalmente, como eu sempre escrevo aqui, eu deixo a vida seguir seu fluxo. Vou deixando e deixando e deixando...até relapsa em relação ao futuro. E é claro que as vezes as coisas saem muito diferente do que pensei. Mas eu não me prendo. Vou seguindo. Só que, de repente, me apego no “se”. E aí, acho que tá tudo errado e que eu posso concertar.

O tempo não volta. Os concertos dependem de fatores externos que independem de mim. Eu sei de tudo isso. Mas vou lá e tento de novo. E de novo. E de novo. Mesmo sabendo que vai ser tudo igual. Mesmo sabendo que eu vou me decepcionar. Mesmo sabendo que pessoas vão ser magoadas. Mas eu queria o “se”. E o “se” nunca deixa de ser “se”. Mas eu sempre acho que poderia ser diferente.

Mais impressionante é que eu levanto a bandeira do desapego e da vida como fluído, ao mesmo tempo que eu tenho absoluta certeza de que as pessoas não mudam – pelo menos na sua essência.

Eu sou a pessoas que mais se repete na história da psicologia! É impressionante!

Eu tenho que aprender que eu posso até querer tentar, mas algumas coisas são assim e não tem como ser diferentes.

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