quinta-feira, 24 de novembro de 2011

SOBRE MÚSICAS, VIDA SEXUAL E VERGONHA ALHEIA

Eu sou uma amante do trash. Acho o trash maravilhoso, principalmente quando bebo. Tati Quebra-Barraco embalou boa parte das minhas festas, assim como Vando, É o Tchan, entre outros. Cito primeiramente a Tati porque suas músicas tem muita conotação sexual.



Elas falam muito, mas não dão pistas sobre nossa vida sexual porque 69, frango assado e de ladinho são práticas comuns, realizada pela maioria das pessoas sexualmente ativas.

Este post diz respeito a músicas comuns, que não trazem nada (ou quase nada) sobre sexo, mas que revelam como as pessoas andam fazendo sexo. E isso me incomoda. Eu não gosto de saber sobre a realidade sexual de quem eu não tenho intimidade suficiente para isso – ou seja, quase ninguém. E isso me causa vergonha alheia.

Segue linha do tempo musical:


As expressões "beijas na boca" e "fazer amor" são deploráveis. Vai beijar aonde? Na testa? E "fazer amor"...me poupe. É Zoação. Meu,quer sair com pessoas comprometidas, tudo bem. Mas afirmar que sabe o que está fazendo porque não é criança e ainda colocar o pai no meio...Vergonha alheia.



Menininhas dançando com as mãozinhas pra cima essa cópia fajuta da Shakira fingindo que elas não estão nem aí pro cara por quem elas molham o travesseiro a noite me dá vontade vomitar. Nem o babaca quer comer, imagine? Vergonha alheia.


Tudo bem, eu já fui em micaretas e peguei vários carinhas. Quando eu tinha 16 anos. Acima dos 30, a gente sabe que é encalhe. Não é praieiro, não é guerreiro e tá solteiro por falta de opção. Vergonha alheia.


Pedreiro, né? Não pega nem a sombra. Vergonha alheia.

E chega. Antes que eu exploda de vergonha.

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