quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Talvez eu seja o único ser humano que trabalhe em uma assessoria onde o assessor tem difícil acesso ao seu assessorado. Mas o princiapal problema acontece quando o assessorado resolve dar uma brecha ao assessor e sai tudo errado. Hoje foi um dia de urucubaca. Preciso dar uma visitada na mãe Priana. Nem conheço a mãe Priana, mas o Helder, "meu" cinegrafista, disse que ela é boa. E as poucas vezes que eu toquei em seu nome, as coisas melhorarm consideravelmente na minha vida. (NA - eu odeio estar na blacklist do Kaspersky)
Madrugada passada foi uma madrugada chuvosa no Peba. Isso todo mundo sabe. Saiu no jornal nacional e tudo mais. Teve enchente, uma bela duma merda. Todo ano tem enchente aqui no períneo do mundo. As pessoas aterram os rios, igarapés, acabam com a mata siliar e constroem suas casas em cima de tudo isso. E o fim é sempre o mesmo: choveu, alaga. Aí as pessoas choram, as crianças ficam nos telhados pedindo ajuda, carro vai embora com a enxurrada, a Defesa Civil não dá conta, a população se mobiliza e as pessoas descem o cacete na prefeitura. E nós, pobres assessores, vamos tentar amenizar a situação.
Hoje foi assim. Prefeito resolveu aturar a nossa presença em seu gabinete. Depois de três horas de uma espera incansável, ele saiu da sua reunião, gravou para a matéria, falou bonito, bonito. Então fomos editar o material. Chegando no estúdio, a fita não prestou. Voltamos para o gabinete. Mais um pouquinho de espera. Entramos na sala do homem - que tinha umas 3.458 pessoas para receber -e eis que a camera não funcionou. Fui buscar outra. Quando eu cheguei, a outra funcionou. E gravamos de novo. Dessa vez foi. Um trabalho de 5 minutos realizado em 6 horas.
Parauapebas continua alagado, continua chovendo sem parar, o Matias caiu da cama, o João acabou de roubar meu bombom, o neto está comendo o terceiro prato de sopa, ou seja, a vida continua.
E eu estou lendo um livro compulsivamente. 350 páginas em 2 dias. Sorte que eu o levei pro gabinete!

2 comentários:

Clara disse...

Ah eu te entendo.
Ah se entendo.
Essa vida um dia mata a gente. Sem chocolate.

Anônimo disse...

E ainda tem a audácia de me chamar pra ir morar ae...