quinta-feira, 22 de abril de 2010

Eu adoro o surreal.

Quando eu era adolescente e besta, naquela idade em que a gente fica escrevendo frases “intelectuais impactantes” em todos os lugares, eu sempre escrevia uma do movimento surrealista que é assim:

“Viver ou deixar de viver são soluções imaginárias. A existência está em outro lugar.”

Nem sei se eu entendia isso direito. E nem sei se entendo até hoje.

Do que é feita a minha existência? De que material? Quais as suas cores? Seu formato? Qual seu cheiro? Sua finalidade?

Dentre tantos questionamentos, existem algumas certezas (numa proporção 1 milhão para 0,1). Dentre elas, de que coisas surreais se tornam palpáveis continuam tendo um quê de surreais. E coisas muito palpáveis e reais podem se tornar surreais com o tempo. Tudo depende de encantamento. E tudo que é encantando é mais bonito, mais colorido, mais confortante, mais tudo que pode ser de bom.

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