sexta-feira, 11 de junho de 2010

Muito tempo sem postar porque passei muito tempo sem internet. Isso porque minha vida deu outra volta, mas essa história fica para outra hora porque agora eu quero falar dele.

É. Acho que a Madonna e sua cabala e yoga ashtanga é só estratégia de marketing para disfarçar uma masoquista nata em tempos de paz. Ela gosta mesmo é de apanhar. Ou gostava, sei lá.

SOBRE SHERLOCK HOLMES, DR. WATSON, ARTHUR CONNAN DOYLE E GUY RITCHIE

Eu assisti, com muito atraso para uma fã incondicional do maior detetive do mundo, o novo filme do Sherlock Holmes. Estava bem animada porque só li críticas boas e tal. O dia estava frio, eu estava embaixo da coberta, comendo, bebendo coca-cola. Perfeito. Por isso analisei com muito bom humor. E, por isso, só por isso, meu veredicto é, de certa forma, positivo.

O filme é bom, sim. Prendeu minha atenção. Só assisti em duas vezes, ou seja, dormi só uma vez ao longo do enredo. Só que, para olhar como um todo, esqueci que o nome era Sherlock Holmes.

Fica claro que Guy não leu Arthur Connan Doyle, assim como a maioria dos críticos. Não me venha dizer que é um Sherlock mais violento. Como assim? Como se muda a personalidade de alguém, a essência? Sherlock não é violento. Ele briga, mas não toda hora.

Para um Sherlock Holmes e Dr. Watson, péssima escolha de atores e composição de personagens. Primeiro porque o Sherlock é beeeeeem mais alto que Watson. E mais magro também. Sherlock não tem aquela cara e jeito de louco. Ele é excêntrico, mas é bem “inglês”. Sua loucura é limitada aos íntimos. Já Watson, todos sabem, é baixinho, gordinho e barbudo. Eles são, como qualquer bom detetive, bem discretos.

A composição da Irene também não coincide com a original e, na verdade, Irene é totalmente dispensável. Em toda a obra, ela aparece apenas em uma história, para ilustrar porque Sherlock não se aproxima de mulheres. Na verdade, ela foi a única pessoa que conseguiu enganá-lo. Ela não gostava dele e ele descobriu que a paixão era a única coisa capaz de confundi-lo. Por isso, Irene do filme não é a mesma Irene de Doyle.

Enfim, um bom filme. Mas se chamasse Old Rock n´ Rolla seria mais pertinente. Espero que na continuação o vilão seja Moryart, o único inimigo de Sherlock de verdade, e que Guy pire menos. Claro que não precisa ser massante igual aos filmes antigos de Sherlock, mas que seja mais fiel à obra literária em respeito aos fãs da mesma.

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