domingo, 21 de agosto de 2011

A gente é sempre muito insatisfeito. Por mais que as fotos que a gente coloque no FaceBook mostrem o quanto a gente é feliz, bonito e bem sucedido, a gente sempre quer mais. E, se não quer mais, isso é classificado como doença – depressão e seu leque infinito atual.

Porém, em algum momento a gente tem que achar que é feliz. Seja curtindo o que faz, ou saindo pra balada, ou ouvindo música, indo ao cinema, sei lá. A gente tem que ser feliz com alguma coisa.

E, na verdade, a felicidade existe, sim. E a gente só descobre depois que tem filhos. Porque os filhos são felicidade. Eles dão um trabalho danado, uma canseira. Mas isso não importa porque o cheiro deles, o conforto que eles trazem, as palavras que eles falam, os desenhos que eles fazem...felicidade pura!

Mas filho dói também, a maior dor que alguém pode sentir. Nem precisa acontecer nada, dói só de existir a possibilidade de acontecer alguma coisa.

Voltando lá em cima, por mais que a gente seja insatisfeito, por mais que a grama do vizinho seja melhor, nossos filhos são sempre os mais bonitos, os mais inteligentes, os mais divertidos. Eles são a exceção a essa regra da insatisfação.

Esse post é especialmente pra Bia Ravanelli, que acabou de ganhar um sobrinho lindão e que, de certa forma, vai ser o primeiro contato com a maternidade. A Jana, irmã da Bia, teve essa iniciação maternal com os meus filhos e mesmo morando há 3 mil km de distancia, liga pra eles quase todos os dias. Então, enquanto a Bia não tem filhos, ela vai sentir essa alegria com o Lucas. E vai ver que a vida tem muito mais graça do que ela achava que tinha.

Bia, manda um beijo pra Viviane e outro pra vovó Vilma, que agora tem mais um motivo pra continuar vivendo. Logo eu levo meus furacões pra ensinarem coisas boas pro Lucas!

Um comentário:

BelezaSanta! disse...

Pois é Mari, vc disse tudo, é uma felicidade constante tê-los, sentir o cheiro, ninar, fazer denguinho, acompanhar o dia a dia. Mas ao mesmo tempo é uma dor imensa só em pensar que algo possa acontecer a eles. Seria a nossa super-proteção? Eu não acho que seja. Apenas acredito que seja uma amor verdadeiro,incondicional. As vezes nem eu acredito que a minha filhota tenha se formado e nascido de mim. É tão perfeito pra acreditar que nós que fizemos.beijos